História de Orleans

Colônia com a extensão de 98 léguas, foi um dos presentes de casamento do imperador D. Pedro II à sua filha Princesa Isabel, por ocasião de seu casamento com o Conde d’Eu, príncipe francês de nascimento, e brasileiro naturalizado após o casamento, cujo nome era Gastão de Orleans.
O nome Orleans foi escolhido em homenagem ao Príncipe consorte Conde d’Eu, bem como à formação da nova dinastia que iniciou-se com a união conjugal dele (Orleans, França) com a Princesa Isabel (Bragança, Portugal/Brasil). Essa nova dinastia denomina-se, desde tal casamento, ocorrido em 15/10/1864 no Rio de Janeiro, “Orleans e Bragança”, e refere-se a todos os príncipes e princesas descendentes de tal casal imperial.

Colonizada inicialmente por italianos, a seguir vieram alemães, poloneses, e outros da Europa.

Outrora servida pela Estrada de Ferro Dona Thereza Christina (EFDTC), que abrangia a região carbonífera, teve sua economia baseada na agricultura, suinocultura e extração de madeira. A Imperatriz Thereza Christina foi esposa do Imperador Dom Pedro II, mãe da Princesa Isabel e portanto sogra do Conde d’Eu (Gastão de Orleans).

“Eu” é uma comuna (= município) situado no norte da França, e local de origem do Conde d’Eu.

Sua privilegiada localização geográfica, entre a serra e o litoral, fez de Orleans um importante entreposto para o comércio. A demarcação original do dote de terras abrangia Orleans, parte de São Ludgero, Grão-Pará, Rio Fortuna, Santa Rosa de Lima, parte de Anitápolis, Armazém, São Martinho e São Bonifácio.
O nome e o local exato da cidade foram escolhidos na única visita do Conde d’Eu à nova colônia, em 26 de dezembro de 1884. As terras de Orleans foram um dos dotes que a princesa Isabel recebeu de D. Pedro II, pelo matrimônio com o Conde D’Eu. O nome da cidade foi uma homenagem à família de Luiz Felipe Maria Fernando Gastão de Orleans, o Conde d’Eu, que visitou a vila em 1884.

O município foi criado pela Lei Estadual nº 981 de 30 de agosto de 1913.

Na bandeira do município de Orleans, note-se as mesmas cores vermelho, branco e azul da bandeira francesa, pátria natal do Conde d’Eu.

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